23/05/2017 às 17h48

Neste dia 17 de maio às 13:30 horas um grupo 11 de vigias se reuniu com o presidente do SINSMC para tratar do adicional de periculosidade, e manifestarem seu posicionamento com relação a este assunto. De acordo com os vigias com mais tempo de serviço público, até meados dos anos 90 esse adicional era pago regularmente.

Um dos presentes mostrou alguns holerites de 1996 em que o adicional está registrado. A insatisfação dos funcionários estava no fato de que, no passado, este adicional foi cortado e nenhuma explicação foi dada aos servidores.

O advogado Dr. Caio Campos, assessor jurídico do SINSMC, explicou sobre o adicional para os vigilantes. Por analogia, e pelo fato das atividades serem a mesma, guardada as devidas proporções, o trabalho é o similar: cuidar do patrimônio.

 “As diferenças são na forma como o trabalho é executado, com os vigilantes podendo trabalhar com arma de fogo, enquanto o vigia não. Mas o trabalho é essencialmente o mesmo e por isso o entendimento de que é possível receber o adicional de periculosidade”, explicou Campos.

O presidente do SINSMC ressaltou que este é o tipo de problema de fácil resolução, sendo que é melhor resolver pelas vias políticas. “É melhor resolver este assunto tratando com os vereadores e o prefeito para que a atividade de vigia seja regulamentada, prevista em um plano de carreira para estes servidores. Resolver pelas vias jurídicas pode ser mais demorado e só devemos partir para esta alternativa quando todas as outras forem esgotadas”, afirmou Paulo Monteiro.

Os servidores também registraram que a falta de capacitação ´causa insegurança quando o vigia se encontra em situação de perigo. “Não sabemos como agir caso alguém invada nosso local de trabalho à noite. Não temos equipamentos de segurança, apitos de sinalização, lanternas, nem nada. Tem que ser fornecida uma capacitação de vez em quando para que a gente saiba o que fazer: gritar, ligar para a polícia ou sair correndo?”, explicou um dos presentes. “Acho que a defesa pessoal é indispensável em nossa profissão”, completou outro.

Monteiro encerrou a reunião dizendo que os servidores devem se unir para garantir seus direitos e momentos com estes são muito importantes para concretizar conquistas a favor do servidor. “Temos que entender o seguinte: o prefeito e os vereadores vão passar, mas o funcionário permanece. Temos que lutar pelos nossos direitos, mas essa luta deve acontecer através do diálogo”, disse Monteiro. O Dr. Caio Campos também ratificou que, está à disposição do servidor para orientar em assuntos como este.

O SINSMC já solicitou reunião com o Presidente da Câmara Municipal de Vereadores, Vladimir Ferreira , com todos Vereadores , o Secretario de Gestão Municipal e Comissão de Servidores dos Vigias, para retomar negociações.